Bombeiros resgatam 14ª vítima nos escombros dos prédios


RIO DE JANEIRO - As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros encontraram por volta das 19h30 desta sexta-feira (27) o 14º corpo nos escombros dos três prédios que desabaram na noite da última quarta-feira (25), no centro do Rio. Os corpos são de cinco homens, quatro mulheres e cinco não não foram identificados. Com esse resgate, ao menos 20 pessoas ainda continuam desaparecidas, segundo estimativa da prefeitura.

O 13º corpo foi localizado pela Comlurb, empresa que cuida da limpeza pública do Rio, em meio ao entulho retirado do local do desastre. O comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, informou que a vítima estava no local para onde os escombros estão sendo levados. Entretanto, ele não informou onde acontece o descarte do entulho. É o 13º corpo encontrado. Pelas características da mão, Simões diz acreditar ser de uma mulher.

De acordo com o tenente Luciano Sarmento, do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, até as 17h desta sexta foram retirados 90% dos escombros dos edifícios, cerca de 20 mil toneladas de entulho.

Na tarde desta sexta as equipes chegaram ao ponto onde estaria concentrado o maior número de vítimas. As buscas estão focadas na área onde ficava um curso, no prédio de número 44 na avenida 13 de Maio, no qual estariam 11 pessoas.

Com os focos de incêndio que ainda persistiam nos escombros, a fumaça atrapalhava o trabalho das equipes e dos cães farejadores, além de impossibilitar o uso dos sensores de calor . Os sensores de som também não eram utilizados, pois o barulho também é forte, o que comprometeria a operação. As buscas acontecem apenas com máquinas e homens.

No início da tarde, a  Defesa Civil informou a localização de mais dois corpos, mas não precisou o sexo da 10ª e da 11ª vítimas. Há pelo menos 11 desaparecidos. O nono corpo estava em um local onde seria uma das saídas do Edifício Liberdade, de 20 andares, o primeiro que desabou, e segundo os bombeiros é de uma mulher.  Ainda não há detalhes sobre os dois últimos localizados.

Os bombeiros acreditam que no local podem ser achados outros corpos de pessoas que tentavam sair do prédio antes do desabamento, por isso o trabalho das esquipes está concentrado na área, inclusive com cães farejadores. 

O volume de fumaça, de poeira e um forte cheiro de queimado ainda são grandes no local dos desabamentos, apesar da chuva fina que cai no centro do Rio. Bombeiros usam máscaras para aliviar o cheiro. 

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