Assinala-se sábado o Dia Mundial do Rim



Luanda – Assinala-se sábado, 10 de Março, o Dia Mundial do Rim, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para alertar a população do planeta no sentido da prevenção das doenças renais, que na maioria das vezes têm uma evolução silenciosa e só é descoberta mediante a realização de exames periódicos.
 
O rim, que tem a função de filtrar todo o lixo que ingerimos com os alimentos e o produzido pelo organismo no dia-a-dia, é o principal regulador da Pressão Arterial em Todo o sistema circulatório.
 
Assim, se o rim estiver com problemas, podemos ter Pressão Alta, Anemia, Osteoporose e todos os problemas relacionados com dor nos ossos, gastrite e úlcera, fraqueza geral, cansaço, perda de memória, porque o lixo acumulado faz mal aos órgãos do corpo, inclusive o cérebro.
 
Várias doenças, especialmente a diabetes e a hipertensão atingem os rins e levam à perda da sua capacidade de filtração. Os rins têm inúmeras funções, entre as principais a de filtrar o sangue de impurezas geradas pelo corpo e também a de manter a quantidade de água e sal necessária para manter a hidratação normal e a pressão arterial.
 
Muitas doenças atingem os rins e diminuem a sua capacidade de filtrar o sangue. Nas doenças renais avançadas, em que a filtração renal está abaixo de 10% do normal, o acumulo das impurezas no sangue fica muito alto e, se o sangue não for filtrado artificialmente, ou por um rim transplantado, o paciente morre.
 
A diabetes mellitus e a hipertensão estão entre as principais causas de perda da filtração dos rins. Com o aumento da expectativa de vida, muitas doenças, entre elas a diabetes tipo 2 e a hipertensão, estão igualmente aumentando e, então, as doenças renais também aumentam.
 
A aterosclerose, que causa enfarto cardíaco e derrame cerebral, também atinge as artérias dos rins e contribuem para diminuição da filtração dos rins. Além disso, o próprio envelhecimento também causa redução da filtração renal.
 
A diálise pode ser feita tanto pela filtração do sangue na máquina de hemodiálise como também pela cavidade abdominal, pela diálise peritoneal. A hemodiálise é realizada três vezes por semana, cada sessão com duração de 4 horas. A diálise peritoneal é realizada na casa do paciente com auxilio de uma máquina que faz as trocas com sistema automático.
 
O transplante renal necessita de doador, seja ele vivo ou doador falecido. Apesar da independência que o paciente tem, por não precisar da diálise, ele precisa usar medicação para evitar a rejeição.
 
A sobrevida de um rim transplantado é de cerca de 80% em 5 anos e de 60% em 10 anos. No caso de perder o transplante, o paciente pode voltar para a diálise e, até mesmo, fazer outro transplante mas, neste caso, as chances de rejeição aumentam muito e a sobrevida renal diminui consideravelmente.

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