Evento teve celulares proibidos, ataque a brigadeiros e show do Naldo
Rio - Palco da última grande festa dada por D. Pedro II, o que entrou para a história como o “último baile do Império”, a Ilha Fiscal viu nesta madrugada uma profusão de estilos – mulheres de vestidos longos (a noiva proibiu expressamente trajes curtos) mas com uma das pernas de fora, homens abonando a elegância da gravata e todo tipo de penteado. A superfesta organizada na Ilha Fiscal, na Baía da Guanabara, centro do Rio, varou a madrugada de sexta-feira (18) para sábado. Gracyanne Barbosa e Belo, após a cerimônia religiosa na igreja da Candelária, foram para o local do evento. Os cerca de 300 convidados foram levados em microônibus estacionados na praça Mauá. Já ali uma pequena confusão. Eram poucos ônibus – cada um com 30 lugares – para tanta gente. Todos querendo chegar logo à ilha, onde a festa prometia surpresas. No veículo, os convidados eram informados de que não seria permitido fotografar ou filmar absolutamente nada da festa. Celulares e câmeras foram deixadas numa chapelaria assim que saíam do ônibus. Se na igreja, artistas como Regina Casé, Carlinhos de Jesus e Diogo Nogueira usaram as redes sociais para relatar por meio de fotos o que se passava no altar, na ilha Fiscal a ordem era manter o segredo. Um convidado conversou com a reportagem do iG e, pedindo para não ser identificado, contou que duas mulheres discutiram com o segurança por não deixar que elas carregassem seus celulares. Falando alto e se dizendo parentes da noiva, ambas acabaram sem entregar seus aparelhos. Menos sorte tiveram os fãs que ganharam num sorteio via twitter o direito de estarem presentes ao casório. O que alguns deles não sabiam é que a “promoção” não dava direito à festa, mas apenas a ida à igreja. Pulseirinha rosa
Todos, até a mãe do Belo, tiveram que usar uma pulseirinha rosa, dessas de área vip dadas em boates, para identificar a liberação para entrar na festa. O cerco aos penetras foi intensificado após boato de que paparazzi teriam tentado comprado convite dos desistentes. Era preciso apresentar identidade ao desembarcar.
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