Ocupação continua crescendo, mas mercado dá sinais de desaceleração
"A maioria dos indicadores apresenta ou estabilidade ou um avanço inferior ao observado nos últimos anos, principalmente na evolução observada de 2011 para 2012", afirmou o coordenador.
A taxa média de desocupação dos primeiros cinco meses de 2013 foi de 5,7%, 0,18 ponto percentual menor que a observada no mesmo período de 2012. Em 2011, a taxa havia ficado em 6,4%, 0,6% maior que a do ano seguinte.
"Parte expressiva desses desempregados são jovens e há espaço sobretudo para programas que possam capacitá-los para o primeiro emprego. No Nordeste, principalmente, temos um cenário econômico que não é tão dinâmico", descreve ele. Lembrou que a taxa de desemprego em Salvador é de 8,4%.
O nível de ocupação da população com mais de 10 anos de idade foi outro índice que evoluiu mais lentamente. Em 2010, ano da recuperação depois da crise econômica mundial, a média dos primeiros cinco meses do ano foi 52,7%, que subiu para 53,3% (+0,6 p.p.) em 2011, para 53,7% (+0,4 p.p.) em 2012, e agora para 53,9% (+0,2 p.p).
O crescimento do trabalho com carteira assinada foi outro indicador menos expressivo nesta última pesquisa. Apesar de 205 mil pessoas terem obtido emprego com carteira assinada em maio de 2013, a alta foi de 1,8% sobre 2012. O ano passado cresceu 3,9% sobre 2011, que por sua vez foi 6,7% maior que 2010, ano que apresentou aumento de 7,4%.
Na redução de pessoas empregadas sem carteira assinada a desaceleração foi menor. Em maio, o número absoluto chegou a 2,280 milhões, com queda de 4,9% ante 2012, ano em que os postos desse tipo foram reduzidos em 6%. Em 2011, no entanto, o decréscimo tinha sido de 3% sobre 2010.
fonte jornal. do Brasil
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